terça-feira, 2 de junho de 2015

Da série "Política na rede": Minorias.

Gays, lésbicas, trans, PPI (Pretos, pardos e índios), ateus e mulheres. Você já deve ter ouvido que tais grupos pertencem à minoria, mas às vezes pode se perguntar se tal afirmação procede.
No caso dos gays, lésbicas, trans, índios e ateus, por serem um grupo percentualmente menores em nossa população, muitos aceitam sem contestar. Porém muitos contestam a minoria dos negros e das mulheres, pois muitos dizem que há mais negros e mulheres do que brancos e homens, respectivamente, no Brasil.
Na verdade nem branco nem negros, a maioria populacional é de pardos (mestiços)... Emoticon grin

Vamos lá... Primeiramente você precisa aprender o conceito filosófico de minoria. Minoria não é baseada em quantidade, mas em representatividade.
O que seria representatividade?
Representatividade, no cerne desta questão, é o percentual de tais grupos dentro das áreas que influenciam a sociedade com mais intensidade, a saber, mídia, empresariado e política.
É sabido que os grupos supracitados de fato são minoria nas áreas citadas, todavia não se resolve essa discrepância por meio de punição a quem está lá, mas por mais instrução e preparo a quem não está.
Todos somos iguais perante a lei e ninguém pode ser discriminado por questão de sexo, cor e credo (ou falta dele rsrs), pois a todos são conferidos direitos e deveres. O nome disso é Princípio da Isonomia. Então por questão de respeito a este princípio, não podemos arbitrariamente criar cotas e ferir o direito daqueles que se enquadram no grupo dito "maioria".
Por exemplo, algumas deputadas e senadoras querem criar uma cota de 30% para mulheres na representatividade política. Isso é uma aberração, pois representação política se consegue por meio de pleito eleitoral, então não só as mulheres, mas homens também que não possuam um bom programa de governo nem gozam de empatia por parte dos eleitores não serão eleitos, isso é fato.
As minorias sempre existirão, o que devemos combater é que tais grupos jamais sejam discriminados e tenham seus direitos preservados, tal qual todos da maioria. O grande problema é que alguns inescrupulosos se utilizam disso para fazer politicagem e manipular opinião pública, além de querer criar privilégios para mamarem da teta governamental.
Além de ser uma picaretagem, é uma afronta aos que fazem parte da minoria, pois os trata como incapazes de conseguir suas vitórias por mérito próprio, além de querer convencê-los de quem sem a ajuda deles jamais serão reconhecidos. 
Eu, como ateu e pardo, sinto-me afrontado por ser considerado intelectualmente incapaz por esta corja que não consideram a menor das minorias, que é a individualidade. Somos indivíduos antes de sermos grupos, se um pardo é incapaz não faz de todos incapazes, isso é um absurdo. O que devemos é investir pesado na educação e instrução, para dar suporte intelectual a todos (minoria ou não), e somente assim poderemos equalizar essa balança que pende para um lado.
Até a próxima!

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